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A importância de um bom profissional na Gestão de Crise

Porque a comunicação pode ser o principal pilar em um momento de tensão

Sejam bem-vindos!

Retomando os conteúdos sobre gestão de crise de imagem, trago a você uma leitura que destacará a minha opinião sobre aquele que pode ser o principal pilar durante um momento de tensão vivido pelas marcas: um bom profissional de comunicação!

Boa leitura!

A comunicação de uma empresa, corporação ou instituição, na maioria das vezes, será o “front” de qualquer crise de imagem acontecendo, isto porque, é a partir dela que confirmações, negações e explicações devem partir. Automaticamente, a procura sobre este departamento tão importante nas marcas - e que deve ser sempre levado a sério, mesmo que se trate de uma empresa de pequeno porte - será muito elevada e por isso, os respectivos profissionais que o integram devem estar devidamente preparados.

Uma das estratégias fundamentais durante o período da crise, é o monitoramento sobre a mesma, ou o famoso “clipping”. Aqui, o profissional deve estar atento e monitorando todas as informações que circulam na televisão, rádio, impressos, jornais digitais e redes sociais. Preferencialmente, mais de uma pessoa deve atuar nas clipagens, afinal, a repercussão de uma grande crise se dará desde os noticiários matinais até os da madrugada, e é importante estar atento a todos eles.

Cobrir programas específicos que costumam abordar a temática que tem relação com a crise também é primordial. Se, por exemplo, um determinado político passa por um momento de crise em sua imagem, é natural que colunistas e programas que falem sobre política abordem e discorram sobre. Se o profissional estiver atento aos lados por onde os bombardeios virão, ficará mais fácil de mediar a crise. Figurativamente falando, é como se colocássemos um termômetro sobre a tensão e conforme as pessoas que possuem opinião na mídia se manifestam, você conduz o alvo a se posicionar mais certeiramente, ou desmente logo de cara uma ideia que se cria a partir de uma opinião que não possui na base a informação (e você saberá quando estão “atacando por atacar”).

Deixo ainda outra reflexão vivida com base em algumas experiências que tive em assessorias de imprensa: caso o porta-voz da crise esteja com uma entrevista marcada em um determinado veículo, é importante que você, juntamente com toda a equipe, verifique a agenda do mesmo e marque com o máximo de veículos novas entrevistas.

A explicação para isso é simples. Caso nossa porta-voz fale apenas para a Rádio A, a Rádio B pode não gostar da atitude e passar a ter um “motivo a mais” para bater em cima da crise. Portanto, se a equipe do gerenciamento de crise concordar que é o momento para uma entrevista exclusiva, então, que a agenda do mesmo seja conferida e o máximo de veículos possíveis sejam atendidos e procurados pela comunicação da referida marca. Assim, não se criará a impressão de um favoritismo entre os veículos e nem a especulação de que informações foram passadas com privilégios.